Dom Cláudio Hummes: “Os povos indígenas devem participar do Sínodo do melhor modo possível”

de Luis Miguel Modino – 04/12/2017

O Sínodo da Pan-Amazônia tem-se tornado um dos elementos mais comentados tanto dentro como fora da Igreja Católica. A Encíclica Laudato Si’, em que o Papa Francisco faz um chamado a viver desde uma ecologia integral, foi um pontapé inicial na reflexão, o que tem provocado novos enfoques tanto eclesiais como sociais.

Uma da vozes que podem ressoar com maior força nesse Sínodo é a do Cardeal Dom Cláudio Hummes, o mesmo que ao ser escolhido o atual Papa, disse ao Cardeal Bergoglio que não esquecesse dos pobres, o que na opinião de muitos foi motivo para a escolha do nome do santo de Assis. O Cardeal Hummes é Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), que “quer articular o Povo de Deus na Pan-Amazônia”, tudo a partir “da história e identidade dos povos da Pan-Amazônia e de sua realidade ambiental”.

Nesta entrevista dom Cláudio faz uma apresentação do que é a REPAM, da sua gêneses, objetivos e modo de fazer realidade o trabalho evangelizador, que tem como ponto de partida “a grande preocupação que a Igreja tem hoje de ser uma Igreja com rosto amazônico”, que procura novos caminhos para “ser Igreja missionária nessa região”. Uma missão que não se ocupa só “das questões religiosas, senão de tudo o que faz parte da dimensão socioambiental, política, econômica, como aparece na Laudato SÌ”, e que tem “opção preferencial pelos pobres” e  especial preocupação “pelos povos indígenas originários dessa região”.

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