Paulo Suess: A conquista espiritual da América espanhola – Segunda Edição

de Paulo Suess – 12/02/2024

A conquista espiritual da América espanhola recupera parte significativa da documentação histórica sobre a gênese da Conquista e seu pano de fundo ideológico. O título Conquista espiritual faz alusão à obra consagrada de Ruiz de Montoya, S.J. (1639), e resume a visão que os próprios agentes – soldados, religiosos, teólogos, juristas, funcionários da metrópole – tiveram de seu papel. Entenderam sua “colaboração” com as Américas como tarefa civilizadora, como cruzada em terras longínquas, conquista de territórios ocupados por inimigos da fé, libertação de almas perdidas. Desde o início da Conquista, a doutrina missionária passou por várias transformações. Hoje, entre os diferentes setores, continua a luta pela chave de leitura da Conquista espiritual. É uma luta ideológica com opções políticas atuais em jogo.

Os duzentos documentos, criteriosamente escolhidos, situados e editados por Paulo Suess, estabelecem uma ponte para a outra margem desta vasta América, a América conquistada pela Espanha. A leitura atenta destas fontes históricas pode causar surpresas e gerar luzes. A ideologia da conquista Espiritual ainda hoje intervém nos discursos de apologetas e militantes que por vezes, sem rumo certo navegam entre ufanismo falaz e remorso paralisante.

Sumário

Sumário Prefácio à segunda edição, 7

Introdução, 9

Siglas e abreviaturas, 19

  1. Fontes e documentos, 21
  2. Os povos indígenas e seus cronistas, 23
  3. Memória e voz indígenas, 25
  4. Observação indigenista, 99
  5. Intervenção normativa e organização eclesiástica, 219
  6. Correspondência romana, 221
  7. Estruturação americana, 277

III. Métodos, história e doutrina de salvação e justiça, 391

  1. Ordem real e legislação, 619
  2. Correspondência indiana: cartas, informações, petições, 757
  3. Concílios e sínodos latino-americanos, 941
  4. Contexto, 943
  5. Ordem cronológica, 945

III. Bibliografia, 949

  1. Bibliografia, 953
  2. Guias bibliográficos, 955
  3. Fontes (séc. XVI/XVII), 959

III. Bibliografia geral, 977

  1. Índices, 995
  2. Índice cronológico dos documentos, 997
  3. Índice analítico, 1005

III. Índice geral, 1009